A Resposta de Samadello

Caro Amigo!,
Obrigado por seu contato . Segue abaixo um texto que pode ser publicado, se você quiser:
Com relação ao que foi escrito a respeito de nosso trabalho, gostaríamos apenas de dizer que trabalhamos há dez anos para levar pessoas a Cristo. Nesse tempo pudemos ver milhares de pessoas encontrando a Jesus e isso para nós nos basta. Temos um compromisso com Deus, não com as pessoas.
Diariamente recebemos dezenas de e-mails de pessoas que de uma forma ou de outra se achegaram a Deus através desse ministério. A recompensa que temos em ouvir tais relatos está muito além de qualquer crítica ou comentário negativo de poucos que não conseguem ver a beleza do poder de Deus para transformar vidas. Boatos, mentiras, comentários desprovidos de contextualização sempre devem ser tratados como Jesus os tratava: com silêncio. Ele jamais tentou refutar boatos sobre seu nascimento ou mesmo sobre o poder pelo qual realizava milagres, se vindo ou não do poder do mal.
Seguindo o exemplo dEle, temos tido a postura de não responder a comentários negativos ou boatos mentirosos, que vão de brigas de casal a possessão demoníaca. Enquanto a semente do inimigo é plantada nos corações dos desavisados, mantemos nossa mente focalizada no plantio da semente do amor de Deus por seus filhos.
O que temos visto é uma obsessão na discussão de exterioridades ou comportamentalismo. Percebo, em todas as discussões sobre música ou músicos, uma preocupação exagerada em transformar elementos estéticos, que não têm valor moral, em algo comparável aos Dez Mandamentos. Não podemos dar a elementos musicais ou gestos de um cantor uma conotação moral. Eles não são e jamais serão elementos morais. Ao fazermos isso, colocamo-nos na posição de juízes que criam uma nova lei, uma lei que substitui a lei de Deus. Pervertemos a posição original dos Dez Mandamentos por criarmos um padrão de julgamento paralelo. Isso é o mesmo que destruir o que defendemos de forma tão ferrenha.
A todos os que criticam nosso trabalho, nossa palavra é a seguinte: lá no Céu, você vai ter que conviver comigo, talvez até sejamos vizinhos. Por isso seria bom que desde já, começássemos a viver como amigos. Não precisamos ter as mesmas opiniões, mas
Vou ser um pouco mais específico. Será que todos estariam em condições de aceitar a idéia de que Deus é negro? Será que estaríamos em condições de aceitar a idéia de que Jesus Cristo vai dançar quando estiver cantando? Será que estaríamos prontos para ver mundos não-caídos e anjos louvando a Deus, erguendo as mãos para cima, batendo palmas, como está descrito nos Salmos?
Se você se chocou com uma dessas afirmações, sugiro que faça uma reflexão sobre a sua maneira de encarar as coisas. Nossa visão de Deus precisa de uma reforma. Nossa relação com Deus precisa de uma reforma. Nossa vida cristã precisa de uma reforma.
Certa vez, em um seminário de música que estávamos fazendo na região Centro-Oeste do Brasil, um homem se levantou e começou a nos criticar pelo nosso estilo de música e postura pessoal. Durante uns 8 minutos ficamos ali ouvindo esse homem falar de forma irada como se ele tivesse sofrido um ataque de raiva. Depois de ter descarregado tudo aquilo sobre nós, eu simplesmente lhe disse: "Meu irmão, mesmo que o senhor estivesse com toda a razão no que disse, e mesmo que o senhor tivesse embasado na Bíblia para me criticar, toda sua tentativa foi inútil, porque Jesus jamais me trataria da forma que o senhor me tratou. O Deus que eu conheço não se manifesta dessa forma ao abordar o erro de um filho Seu. Portanto, suas palavras caem por terra e seu exemplo desabona tudo aquilo que o senhor falou." O homem, ao ouvir isso, não conseguiu mais ficar no ambiente, e se foi.
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