Bateria: Monstro
ou Instrumento?
Muitos músicos da IASD procuram entender porque existe tanto preconceito com bateria, um instrumento de muita importância para música, assim como o baixo. Se for tirada a voz baixo (grave) de um quarteto ou conjunto, fica estranho, observa-se logo que alguma coisa está faltando. Comissões do passado e de hoje apresentam a mesma tese: “Ah! O problema não está na bateria, mas como se toca” (referem-se às viradas feitas no instrumento). Há poucos dias testávamos a equalização de um teclado com acompanhamento e um membro da comissão pediu pra dar um tempo, alegando que estava barulhento. Os integrantes da banda logo perceberam que era aquele velho preconceito. A linha Yamaha 340 em diante tem uma perfeição de acompanhamento espetacular, por se tratar de originalidade e entender-se que a bateria está ali presente em algum lugar, por trás do guitarrista, tecladista, etc. Não justifica a forma tocada, até porque não tem ninguém tocando, apenas a memória do instrumento acompanhando com qualidade de se está ao vivo. A presença do instrumento incomoda e o curioso está nos play backs que são utilizados, contém baterias tocadas nem sempre de forma exigida pelas comissões. A música Oferta de Louvor interpretada pela belíssima voz da cantora Sonete é super dançante! Utilizada nos cultos divinos sem que o rítimo tivesse haver com a espiritualidade do momento. Outra observação ainda são as músicas infantis, elas são bem ritmadas e as baterias só não faz chover. Chega-se à conclusão que: qualquer grupo que monte seus instrumentos para fazer música ao vivo vai sempre ter problemas com a bateria, porque o monstro ou o retrato do Rock vai está ali. O bom seria que membros preconceituosos fossem verdadeiros em dizer que o problema não está na bateria, mas, eu tenho medo que ela ao começar ser tocada, venha eu soltar o bicho que existe em mim.
Hans Roosevelt
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